BORA FALAR DE T&D? CURADORIA DO CONHECIMENTO III

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Há um processo a ser seguido para a ação de curadoria do Conhecimento, seja qual for. E, como todo processo, cada uma das suas etapas cumpre determinada trajetória e prepara a ocorrência da próxima e assim sucessivamente até sua finalização.

Vejamos cada passo.

Passo 1: Coleta de dados e informações

É uma operação de garimpagem, que será tão mais profunda quanto a complexidade do assunto para o que são prospectadas as informações e dados. Requer tempo e esforço, além, é claro dos meios para a coleta, sobretudo ferramentas da TI.

Passo 2: Geração e validação dos filtros

Quase sempre a fase de coleta de dados e informações produz expressivos volumes, o que leva a que sejam adotados filtros, como se fossem a trama de uma peneira, de modo a extrair do volume apenas o essencial. Esses filtros podem ser critérios como seleção de fontes, avaliação de credibilidade, sustentabilidade de métodos, universalização e outros do gênero, a depender da área do Conhecimento em que se atua no momento.

A especialização de quem exerce a função de Curadoria é fundamental nesse fase do processo. Seu domínio do assunto é um peso importante no processo e, se não houver, pode ser obtido por intermédio de outras pessoas e sua densidade de conteúdo, claro que sob a coordenação operacional do Curador.

Validar os filtros escolhidos é uma tarefa desafiante, para o que pode-se recorrer mais uma vez à autoridade técnica do Curador ou das pessoas atreladas ao processo, por causa do seu notório saber na área.

Passo 3: Editoração

É um momento em que o Curador do Conhecimento e sua equipe de colaboradores definem os formatos para que sejam sintonizados os conteúdos com o público a que se destinam. É um trabalho muito desafiante, porquanto se trata de ajustar conteúdos e os meios de divulgação ao perfil do público final, sem alterar ou afetar negativamente o conteúdo.

Passo 4: Estratégias de disseminação e disponibilização

Como será feita a oferta do material pesquisado, avaliado e formatado? Quais os meios físicos e como será feita na escala do tempo? A resposta para isso estará contida no que se conhece sobre o público e a sua realidade, assim como as suas motivações para absorção dos conteúdos. O Curador do Conhecimento deve ter forte e reconhecida influência para que mostre os caminhos e ganhos decorrentes da absorção pelo público.

Passo 5: Envolvimento e engajamento do público

Nessa fase, o Curador do Conhecimento deverá ser um estrategista combinando endomarketing (marketing interno de ideias e conceitos), autoridade reconhecida e capacidade de influencia , de modo a que primeiro desperte o interesse do publico, em seguida garanta o seu envolvimento para valer nos diversos detalhes operacionais do acesso e uso do material coletado e, num ponto mais adiante, o engajamento real e consistente seja conquistado.

Passo 6: Acompanhamento e monitoria do desdobramento

É preciso que o processo seja acompanhado e monitorado para mantê-lo vivo e atuante, como se fosse, por analogia, alimentar uma fogueira para que não se apague. O Curador do Conhecimento precisa capitanear esse processo, mesmo que posa contar com o auxílio de uma equipe.

Há cuidados adicionais a ser rigorosamente observados:

  • Respeitar os padrões de conduta ética que são naturais em todas as atividades, especialmente aqueles que definem os direitos autorais, sempre citando as fontes de obtenção.
  • Resistir a tentação de simplesmente copiar e colar que tanto mal tem feito no avanço da Cultura e do Conhecimento humanos.
  • Sempre que necessário e cabível declarar o seu ponto de vista sobre tema central, porque o Curador do Conhecimento também é um autor contribuindo para a excelência do material trabalhado.
  • Desenvolver o senso de crítica objetiva, quando se tratar de material em que possam existir muitas correntes de pensamento divergentes.

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