BORA FALAR DE T&D? O FUTURO DO T&D I

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O FUTURO NÃO EXISTE

No mundo explicado pela Física só há o passado e o momento presente

(Benedito Milioni, exclusivo para a série BORA LÁ FALAR DE T&D, organizada pela ABTD)

 

(O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável. Para os temerosos , o desconhecido. Para os valentes é a oportunidade.

Victor Hugo)

O futuro chega a cada pulsar do Tempo. Portanto, cada nano-segundo é o futuro e, se este é a bilionésima parte do segundo, uma pulsação melhor sentida por nós,  pode-se afirmar que o futuro é fugaz, nos envolve e carrega. Contudo, o tempo ainda está muito além da nossa percepção, numa escala em que, para nós, humanos,  80 anos de 365 dias é uma perspectiva de vida muito animadora (nosso sol tem uma sobrevida de uns 6,5 bilhões de anos, se cabe a comparação...).

E para a unidade de T&D esse tal de “futuro”  será o espaço-tempo para fazer o que nunca se deu conta que era para ser feito e que, agora, nem admite a hipótese de se concordar ou não: é pegar ou largar! Sim, ameaçou várias vezes, fingiu que tinha chegado e, quando menos se esperava, um ser cuja medida se dá apenas na nano-escala, chegou para mudar tudo ou, no mínimo,  para desconstruir e nos deixar apenas com a perspectiva do que construir dos escombros, vistos estes apenas como figura de retórica...espera-se.

Prever o que não existe, o futuro, é coisa para videntes tresloucados, profetas de memória turva, oradores   aclamados por suas claques de não pensantes, economistas e comentaristas disso e daquilo, seres até divertidos, que têm uma coisa em comum: não acertam nada! E além de nada acertar, são incapazes, como todos somos, de antever a ocorrencia de situações que nos redefinem ao ponto de até mesmo não nos reconhecermos. Quem anteviu, para valer, com todos os pingos nos is, as seguintes marcas históricas:

  • A Queda do Muro de Berlim na madrugada do dia 10 de novembro de 1989 e, depois, o esfumaçamento da URSS (União Russa Socialista Soviética), com o fim da Guerra Fria?
  • O atentado às Torres Gêmeas, na ilha de Manhatan, Nova Iorque, EUA, no dia 11 setembro de 2001?
  • A derrota, em casa, na Copa de 2014, da Seleção Brasileira de Futebol por cruéis 7 X 1, impostos pelo aplicado time alemão, no dia 08 de julho de 2014?
  • A conversão da China de Mao-Tsé-Tung, comunista, para feliz consorte do mundo capitalista?
  • A chegada silenciosa e, depois, assustadora do Corona virus, o Convid-19?

Ninguém, de fato, conseguiu antever as citadas marcas históricas,  o que justifica tanto espanto da parte de todos os afetados e uma inquieta duvida sobre o futuro. E aí é que entra a oportunidade de uma reflexão transformadora contida na frase a seguir, cuja autoria desconheço, embora a tenha buscado muito, mais para abraçar  o(a) autor(a) que apenas lhe conferir o crédito: “Não há futuro em nenhuma profissão. O futuro está no profissional” E esta afirmativa é bastante para que fique, nesse texo, o convite para uma reflexão em que Razão e Emoção devem reger a construção de conclusões e a escolha de caminhos a seguir, mesmo porque assim deve ser, o que aprendi com a psiconeurocientista Ines Olivares: “Caminhante! Não há caminho pronto! O caminho se faz ao caminhar!”. Eu não sabia, quando a vi o seu slide em uma palestra em congresso da ABTD que acabava de grafar no granito das minhas memórias tipo “para sempre” uma forte inspiração para que eu cuidasse do momento presente, uma vez que já havia aprendido com a Psc. Renata Reginato, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), nos primeiros dias do seu Mestrado: “O passado é energia morta!” Foram aprendizados abençoados, porque passei a entender que teria futuro se eu o construísse e, atuando como profissional da Educação Corporativa, meu papel seria de caminhar construindo, vivendo intensamente cada nanosegundo do momento presente.

Finalmente, justifica-se plenamente uma boa olhada na sabedoria praticada pela cultura organizacional que, dentre muitas outras práticas saudáveis, está a de entender como “futuro” o prazo de entrega de cada projeto ou proposta de ação, variável que se repete todos os dias e até pode ser alongada na linha do tempo, mas que jamais se afasta do princípio do “aqui e agora”, expresso no engajamento aos processos de fazer e construir o futuro todos os dias. Nas organizações não existe a bobagem de “no futuro serei feliz”...no máximo nelas se admite  uma postura como “no futuro serei MAIS feliz!”

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