BORA FALAR DE T&D? O FUTURO DO T&D II

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Não tem futuro para quem teme a disrupção

(Benedito Milioni, exclusivo para a série BORA LÁ FALAR DE T&D, organizada pela ABTD)

Na verdade, para manter a coerencia com a essencia do primeiro artigo, já que não há futuro MESMO, correrá sérios riscos de extinção o desavisado que não entender que o momento é o de rever, recompor, refazer, repaginar, reinventar tudo o que esteja dando provas de que está funcionando. E, evidentemente, sem qualquer hesitação quanto ao que não mais prove ser  adequado e contributivo para o enfrentamento das incertezas AC polarizadas para o desafio DC (Antes e Depois do Covid-19...).

Antes de mais nada: porquê é mais fácil abandonar um par de tênis mega “da hora”, valendo uns bons 800 reais, apenas porque a moda segue outra tendência, do que passar a usar o mesmo copo de plástico para tomar água, várias vezes por dia, em nome da economia e do meio ambiente? Então, pode-se entender porque tantas pessoas resistem à mudanças ou nelas se jogam sem bem entender o que estão fazendo, tão somente porque “tá todo mundo nessa onda”. E são essas as pessoas que jamais entenderão que é preciso compor-se com as transformações disruptivas, readequando criativamente as fórmulas de trabalho que até deram certo, contudo de olho mais agudo naquilo que não funcionou ou conseguiu algum resultado mas a duras penas! Ser e fazer melhor, incursionando pelo novo com largas braçadas, tem sido o caminho para a reconstrução do ser e das formas de fazer.

Se o(a) caro(a) leitor(a) é um membro da comunidade de Educação Corporativa, é muito saudável uma espécie de  ordem desconstrutiva como passo antecessor ao que se pretende construir criativamente, para o que cabem as reflexões sobre as seguintes questões:

  • O que há na minha área que até funciona mas que cansa, até enjoa ao ser feito, por não ter mais graça alguma?
  • O que posso fazer melhor, mas 100% diferente do como venho fazendo?
  • Já não estaria na hora de utilizar mais a tecla DELETE que a de ENTER em seu elenco de tarefas e trabalhos?

Para ajudar a refletir, eis algumas práticas que deveriam ser abandonadas de imediato no processo operacional da Educação Corporativa:

  • Treinamentos para preencher estatísticas de homens/hora/treinamento
  • Treinamentos desfocados de resultados relevantes e mensuráveis
  • Treinamentos atrelados ao que “todos estão fazendo e não podemos ficar de fora”
  • Overdose de treinamentos, sem avaliar as prioridades e o tempo disponível pelos treinandos
  • Crenças insanas de que um curso de 8 horas de duração cria no sujeito o espirito de equipe, tendo ele passado décadas da sua vida sendo modelado para o individualismo
  • Espetacularização dos eventos, em nome de uma provocação de interesse mais aguda
  • E o que é trágico: confundir ambiente lúdico de aprendizado com oba-oba!

Ademais, o profissional disruptivo MESMO certamente deverá dispor de respostas convincentes para algumas perguntas nada fáceis de responder, tais como:

  • Porque, afinal, não se fala mais na cultura da Qualidade Total? Teria a empresa brasileira ficado pronta nesse sentido?
  • Estariam certos os profetas da morte do treinamento vivencial, substituído pela entrada em cena do treinamento à distancia?
  • Quem nunca foi pode ensinar a ser, como, por exemplo, pessoas sem nenhuma experiencia em liderança ensinando a como praticamente alcançar a beatitude da liderança?

 

Há outras perguntas com a mesma conformação, mas não cabem nesse texto, de modo a que não se perca o foco. Entretanto, convém destacar que aquele(a) não estiver disposto(a) a sair da zona de medo ou da zona de conforto e dar início ao novo olhar no seu perfil e trabalho poderá até a ter algum futuro em alguma coisa, mas jamais em T&D!

De fato, a reconstrução criativa, disruptiva portanto, passa pela ação regida pela criticidade inteligente, pela visão e compreensão das demandas e oportunidades, assim como pela ajuste ao que hoje se chama “novo normai”, que não demora a ser imperativo de outra mudança inovadora, evolucionária e revolucionária. E não é preciso ser futurólogo ou da tribo dos adivinhos meio bobinhos para assegurar que mudar e recriar será a marca dos muitos anos a seguir.

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