Os 5 maiores desafios da área de T&D das empresas

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O que torna o tema relevante é a constatação de que os gestores, mesmo quando estão convencidos de que precisam investir no treinamento e no desenvolvimento de seus colaboradores, ainda encontram diversas barreiras que impedem que os conceitos assimilados em sua formação se materializem no cotidiano das empresas. Depois, pelas dificuldades inerentes e pela ausência de resultados imediatos, esses conceitos perdem gradativamente seu valor prático até que a rotina os sufoca.

É partindo desse cenário que nos perguntamos: quais os maiores desafios da área de T&D das empresas?

Procuramos os desdobramentos dessa pergunta e pesquisamos as melhores respostas, sempre em busca de conteúdos que possam nos ajudar a superar os desafios identificados.

Gostou da proposta? Quer saber também? Acompanhe-nos nas próprias linhas.

 

1. MANTER-SE MOTIVADO QUANDO OS RECURSOS SÃO LIMITADOS

Mesmo reconhecendo que neste ponto estamos falando sobre uma dificuldade comum à maioria das empresas, vale a pena abordar a exigência de que todos os colaboradores de uma instituição possam desempenhar bem suas funções mesmo quando se atravessam períodos de maiores restrições orçamentárias.

Noutras palavras, o esmorecimento decorrente da limitação temporária dos recursos é um dos grandes desafios cuja superação depende da área de T&D das empresas.

O papel dos especialistas em T&D é importante por se concentrar não apenas nas habilidades profissionais desses colaboradores, mas também no fortalecimento de uma consciência organizacional positiva, na sustentação do engajamento das equipes que precisam entender que a manutenção de um bom desempenho é caminho mais curto para que se atravesse um período crítico de maneira sadia.

Se há uma luz no fim do túnel, a área de T&D das empresas são aqueles que atuam indicando a direção e incentivando a continuação da nossa caminhada. Afinal, por mais distante que nos pareça a saída, ela não será alcançada se, no escuro, não seguirmos em frente.

 

2. COMPROMETER A LIDERANÇA NO PROCESSO QUANDO A LIDERANÇA NÃO ESTÁ COMPROMETIDA

Inseridos em um mercado cada vez mais competitivo, empreendedores sabem, seja qual for seu ramo de atividade, que o sucesso de seu negócio depende de uma combinação de vários fatores e que o primeiro e mais evidente deles é a qualidade dos produtos e serviços que oferecem.

É-lhes evidente que essa qualidade (que fideliza clientes e destaca uma marca dentre seus concorrentes) depende diretamente da soma das competências da equipe que os produz ou desempenha. Assim, não é preciso argumentar longamente para convencer bons gestores sobre a importância de se desenvolver uma área de T&D permanente.

Contudo, a própria liderança pode colocar um desafio às áreas de T&D das empresas quando julgam que determinadas ações planejadas para esse fim resultam na diminuição temporária da produtividade. É natural que se perguntem, por exemplo, se vale a pena enviar equipes para um congresso em outra cidade ou se devem pagar por cursos que serão feitos em horário comercial.

O trabalho da área de T&D, neste caso, deve começar pela própria liderança para que esta, atestando os resultados em seu próprio desempenho, se mantenha pragmaticamente envolvida com qualquer projeto de aperfeiçoamento estratégico de pessoas.

Embora seja muito comum afirmarmos que qualquer gasto com T&D é um bom investimento, em alguns casos essa é uma afirmação cujos efeitos precisamos ver para crer.

 

3. APRENDER CONTINUAMENTE O DESAFIO DA CONTINUIDADE

Qualquer equipe responsável pela área de T&D sabe que boa parte de seu trabalho está no planejamento de ações que promovam resultados continuados.

Mas a lógica que opera a superação do desafio da continuidade em T&D é simples: quando todos sentem que estão ganhando, crescendo, avançando em direção a seus objetivos, os elos que nos mantêm unidos e motivados são consideravelmente mais fortes.

Na prática, quem trabalha com T&D deve estar consciente de que desenvolver não é algo que se faz de modo pontual, não é um objetivo fixo, mas um horizonte que sempre está à nossa frente, convidando para mais alguns passos.

Aliás, sabendo que este é um dos nossos desafios mais frequentes, é importante saber que para lidar com ele nós contamos com bom apoio: O CBTD, congresso anualmente promovido pela ABTD para reunir e aperfeiçoar os especialistas da área, é um bom exemplo das oportunidades institucionais que dão suporte aos responsáveis pela área de T&D das empresas.

Aliás, através da ABTD e dos vários eventos que ela organiza ao longo do ano podemos conhecer as mais novas estratégias de desenvolvimento continuado que agregam valor às empresas e seus produtos através do investimento na formação continuada de seus colaboradores. Ou seja, para quem segue a ABTD não faltarão boas ideias.

 

4. NÃO DESPERDIÇAR OS TALENTOS HUMANOS

Outro desafio comum com o qual se ocupam as áreas de T&D das empresas é o que está relacionado à retenção de talentos. Pergunta-se sempre: como evitar a eventual perda dos talentos que com muito custo construímos?

A retenção de talentos começa, obviamente, pela boa remuneração, pelo retorno financeiro proporcional ao resultado da empresa ou ainda por premiações extras decorrentes do sucesso no atingimento das metas pré-definidas.

Em adição, lembre-se que a dica que foi oferecida no item anterior (sobre o desenvolvimento continuado que a todos motiva pelo sentimento de que todos estão ganhando) também se aplica perfeitamente aqui, além, claro, do fit cultural que engaja pelo match de valores.

Entretanto, a sugestão que agora colocamos ainda trata de outro aspecto relativo ao mesmo desafio, falando especificamente da transmissão interna e continuada de conhecimentos para que, pelo desligamento inevitável de determinadas peças, o trabalho feito no aperfeiçoamento das equipes não fique comprometido.

Tradicionalmente, os gestores de T&D desenvolvem ferramentas específicas para lidar com essas perdas inevitáveis: criam programas internos de mentoria, produzem uma verdadeira cultura de treinamento, movimentam as peças da equipe para aproximar os aprendizes dos melhores mestres, etc.

Outra vez, conte-se com o apoio da ABTD para a aquisição dos conhecimentos necessários à implantação desses mecanismos.

 

5. DESENVOLVER O T&D PÓS-PANDÊMICO

A pandemia que temos enfrentado desde os primeiros meses de 2020 nos obrigou a adaptar grande parte das nossas atividades profissionais em um curto prazo. Por sorte, a crise sanitária se instalou numa época histórica em que pudemos contar com a tecnologia para seguir nos comunicando e produzindo.

De fato, fizemos avanços enormes em nossas práticas comunicacionais, na transmissão de dados, no desenvolvimento de atividades não-presenciais etc. E já é perceptível que vários dos nosso hábitos mudaram de maneira definitiva, e que vários dos recursos descobertos ou adaptados vieram para ficar.

Nisso está o mais novo desafio a ser enfrentado pela área de T&D de qualquer empresa: o desenvolvimento de um sistema de treinamento e desenvolvimento que se caracterize pelo hibridismo, capaz de aproveitar tanto os antigos métodos que não perderam sua validade quanto aqueles que foram desenvolvidos a partir das recentes adversidades.

Em suma, o último desafio das áreas de T&D das empresas que aparece em nossa resumida lista é o do T&D pós-pandêmico. Sua superação pede que os responsáveis da área mantenham seus braços abertos às inovações que o mercado das tecnologias ligadas à comunicação à distância estão oferecendo.

Como o setor está em rápida transformação, é preciso estar atento, envolvido, disposto a experimentar e investir em inovação, além de sempre levar em conta a visão específica das novas gerações.

Não deixemos passar a oportunidade de desenvolver pessoas durante e depois dessa enorme revolução. Lembremo-nos que, neste caso, o tamanho do desafio é proporcional à oportunidade que temos para sair na frente.

 

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