Descrição:
Hoje, aos trinta e nove anos, trago em minha bagagem a experiência única de ter passado por dois intensos e desafiadores episódios da Síndrome de Burnout.
Meu primeiro contato com a exaustão foi 2006, quando tinha vinte e seis anos e estava trabalhando no setor bancário havia oito.
Naquela época muitos diagnósticos eram confundidos com depressão, dificultando a melhora dos sintomas, me obrigando a passar por sete diferentes médicos, tomando seis medicamentos distintos em apenas um ano.
Após setenta dias de afastamento, deixei de ser bancária e refiz minha vida profissional em outro segmento. Porem, em poucos anos, já esquecida da estafa, me vi novamente estimulada financeiramente a atuar na área comercial, trilhando uma carreira de gestão no segmento de telecom, que se encerrou em setembro de 2018, época em que carregava um travesseiro e uma coberta em meu carro, para poder dormir (que fosse por dez minutos) para recuperar minhas forças entre as agendas de reuniões.
Nesta fase, meu corpo já não aguentava mais o peso de minha cabeça, as dores dos músculos superiores e o intenso cansaço.
Foram quase nove anos, abusando de relaxantes musculares e algumas vezes de bebidas alcoólicas, com a falsa sensação de que era normal passar por tantos descontroles emocionais, insônias, disfunções intestinais e aumento de peso.
Foi em uma ida despretensiosa ao pronto socorro por fortes enjoos, falta de ar e formigamento nos meus braços, que tive a confirmação de estar com a Síndrome Burnout por um plantonista.
Não satisfeita, procurei um médico especialista em medicina integrativa e mais uma vez tive a confirmação do diagnóstico através do exame de cortisol salivar.
Fui disciplinada quanto as recomendações medicamentosas e busquei alterar meu estilo de vida, inicialmente pedindo demissão e me permitindo “parar” por seis meses.
Com a recuperação emocional e física, entendi que desta vez não bastava eu mudar de profissão, o que eu precisava era entender porque eu não conseguia administrar minhas emoções, causando tantos sintomas estressantes em meu organismo.
Iniciei um período intenso de busca pelo autoconhecimento, através de terapia, coaching, leituras de livros, cursos e imersões para desenvolvimento de inteligência emocional.
Aos poucos compreendi que milhares de pessoas também precisam aprender o que é o estresse e como administra-lo, para não adoecer.
Foi ai que encontrei a oportunidade de usar minha vivência de duas décadas de mercado corporativo, juntamente com as experiências com a Síndrome Burnout, me tornando uma professora de inteligência emocional em uma escola de educação executiva e palestrante do tema “Desestresse com Inteligência Emocional”.

Objetivos:
- Despertar através de minha vivencia a necessidade de entendimento e administração do estresse.
- Disponibilizar técnicas e ferramentas que contribuirão para a diminuição do estresse diário.


Aplicabilidade:
O conteúdo de minha proposta poderá contribuir com a vida pessoal e profissional do participante, uma vez que abordarei um tema altamente necessário para os dias atuais que é entender e administrar o estresse moderno.

Trilha:
Capital Humano